Como tudo que fica na saudade é indelével [como o romance de Carlinha], como tudo que se ausenta permanece presença, volto à escrita como o bom filho a casa torna.
Se nenhuma inspiração tivesse, bastaria mirar lá fora e ver nessa tarde amena, o nublado do céu encontrar-se com o azul acinzentado do mar.
Resta-me apenas compor...
"Compor" parece audacioso demais, verbo que designa a maior das artes: a criação.
Como um simples mortal, convém recompor.
Recompor é ideal. Não é crime, não é plágio, nem é uma simples paráfrase.
Vou-me dedicar à recriação das coisas, a partir da reforma desse blog.